15 de mai. de 2013


Marketing de Causa. Por que fazer o bem? [Artigo]

 
 
Como a crença de que o lucro pelo lucro, sem gerar benefícios comuns, faz parte do capitalismo do século passado, muitas empresas turbinadas no marketing 3.0 — aquele que prioriza significados e valores — já têm o marketing de causa, ou social, incorporado na gestão de seus negócios.
Num mundo egoísta, dá para se pensar que fazer o bem pavimentaria o caminho para o céu e aliviaria impostos por conta de renúncias fiscais que a legislação permite. Mas não. O ato de pensar no próximo, estar em linha com movimentos que, em síntese, reduzam o desconforto dos que têm menos, tem a ver com desempenho econômico. Afinal, o consumidor que, graças às conexões nesse tempo de convergência, está em todos os lugares, vai escolher e optar por uma marca à outra em razão do que sente e no que dela se beneficia.
Acabou-se a ditadura do maior ou do mais esperto. A velocidade da informação é tanta, a oferta é tão similar e os preços tão páreos, a ponto da decisão de comprar um produto ou serviço ser guiada por razões que a própria razão desconhece. Reflexão sensorial, já que nem sempre o bom atendimento, que faz o cliente cativo, prescinde do sorriso do balconista ou do gerúndio do operador de telemarketing.
Buscar a felicidade é um desafio para as empresas de ponta e isso nada tem de poético no Brasil como player do mundo, que tem a maior população empreendedora do planeta. O marketing de causa, por isso mesmo, tem que causar. Impactar, sacudir, fazer barulho nos canais que produzem eco. E aí provocar aderência, juntar pessoas em torno de uma verdade.
Pessoas hoje se identificam com mensagens verdadeiras e com certeza farão coro se convidadas a participar de ações coletivas, petições, desagravos ou qualquer coisa que mobilize sentimentos com atitudes dignas, éticas, justas. Empresas saudáveis, mas humanizadas e socialmente responsáveis sempre serão melhor avaliadas dos que as apenas poderosas. Ou alguém ainda duvida que é melhor se sofrer junto do que ser feliz sozinho?∞

Sobre a autora: Meg Guida é diretora-executiva da Porta-Voz. Jornalista formada pela Cásper Líbero e pós-graduada pela ECA-USP, foi coordenadora de comunicação da Embratur. Aliou sua experiência de repórter, redatora e editora dos principais jornais brasileiros à bagagem em comunicação empresarial para atuar como estrategista da Porta-Voz.


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18 de abr. de 2012

O jornalista que cada um tem dentro de si

Tenho percebido repetidas vezes que está virando moda ser entendido em jornalismo. Se duas ou três pessoas engatam um papo sobre algo midiático como o leilão das peças do Clodovil, ou a exploração maciça de um assassinato, ou um assalto, ou a doença de um famoso, não demora para você ter que engolir que tal assunto era "gancho", que a imprensa só gosta do que é sensacional e "de sangue", que tal reportagem "foi comprada" e coisas mais sem pé e nem cabeça ainda. Parece existir no imaginário dos loucos por notícias um ranço de que jornalismo é uma atividade para o mal, feita por abelhudos que tem a função de fuçar a vida alheia, que só se contentam em exibir o que muitos querem esconder. Por ter imagem de bisbilhoteiro, rastreador de novidades e virar invasor em alguns ambientes, o repórter, na maiora das vezes, não tem lá esse status de nobreza junto a alguns públicos. Qualquer repórter, viu. Do cara de polícia ao que cobre tragédias, passando pelo que trabalha o social das celebridades e o que cola nos políticos. Como não desfruta desse valor, desse prestígio moral, naturalmente adquire o direito de ser julgado, comparado, condenado pelo modo como se comporta, pelo que faz e publica. Em qualquer canal de mídia, diga-se, já que a convergência das plataformas de conteúdo jornalístico estão aí, em todos os lugares e para o que der e vier. De qualquer modo, a sedução e o encantamento provocados pelo jornalista são incontestáveis. E isso acontece justamente pelo poder que ele  tem de apresentar  a verdade - ou uma boa versão da realidade- que ninguém viu, multiplicando-a. Acho que isso mexe com o universo particular desses ouvintes repórteres e repórteres-cidadãos que as emissoras de tv, web e jornais ( e tudo junto ) se encarregaram de criar e promover.

11 de dez. de 2011

Tratamentos integrativos na medicina tradicional

Falar em acupuntura, medicinas ayurvedica, chinesa, ortomolecular e outras práticas menos ortodoxas visando atenuar a dor e proporcionar a cura, soava como palavrão para os acadêmicos da alopatia. Hoje, a Medicina Integrativa está tão sofisticada nos hospitais- referência em saúde no mundo, a ponto de nao mais se considerar pacientes devolvidos ao bem-estar da vida cotidiana sem ela. Aqui em São Paulo, a mais equipada academia de fitness do mercado, a Bodytech, acaba de fechar parceria com uma clínica especilizada nessa pluralidade de alternativas. É a Inner Fit, do médico Liaw Chao, um incansável pesquisador de métodos para identificação, tratamento e recolocação de pessoas com problemas funcionais ( temporários) à atividade física saudável. www.bodytech.com.br

29 de ago. de 2011

O olho do dono na gestão de uma obra

A Tessler Engenharia é uma empresa de apenas 15 anos de vida e um conhecimento parrudo em gerenciamento de obras. Shoppings centers, fábricas, hospitais, estádios esportivos e, mais recentemente, o grupo Bodytech de academias de fitness ( 26 atuais e 32 em 2012 no país ) entregaram a Marcelo Tessler e sócios a missão de olheiros e guardiães de suas obras-primas. A Tessler tem mais de 300 engenheiros e uma responsabilidade com qualidade que vai além das certificações parametrizadas do mercado de construção daqui e do mundo. No retrofit ( reforma ) da Bodytech do shopping Eldorado, por exemplo, o trabalho mereceu o status de case de logística. Foram 400 homens convivendo dia e noite com 4 mil alunos sem que uns notassem os outros. Em 13 meses de reformas que resultaram na academia mais suntuosa das Américas, em tecnologia e contemporaneidade, não havia sequer pó nas salas de aula. Um trabalho de engenharia cenográfica na criação de pontes, passarelas suspensas, isolamentos e construção recorde de espaços alternativos para todas as modalidades de uma academia top de linha, fez com que a Bodytech operasse o ano todo, sem nenhuma interrupção. E o número de matriculas ainda aumentou durante o retrofit. Dez para a Tessler!

28 de jul. de 2011

PORTA-VOZ NAS NUVENS: DO MEGAFONE AO MEGABYTE

Estava eu aqui, pensando num jeito novo de mudar o site da Porta-Voz e me flagrei 20 e tantos anos atrás, meiguinha e sonhadora, na mesa de um restaurante, desenhando um megafone num guardanapo de papel.
Tomas Fischer era meu sócio e o irmão dele, o advogado George Fischer, expert em direito digital, arriscava como seria o nosso portfólio de clientes quando o mundo corporativo descobrisse o segredo que promoveríamos: o uso da assessoria de imprensa como ferramenta de gestão de negócios.

Repasso a história de assessorar da minha empresa, a Porta-Voz, porque a agência de publicidade criativa que contratamos para um trabalho de realinhamento, a Dznhando Ideias, me pediu uma síntese do que somos e queremos para os próximos cinco anos. Uau! Vou ver se consigo, nesse exercício, fazer um começo e um meio da vida e obra de minha empresa.

Primeiro, eu mesma, quando jornalista de redação, achava que os divulgadores que recebia – e era das poucas que autorizavam a subida deles - eram ingênuos e chatinhos, sem técnica, sem conhecimento do que trabalhavam para emplacar seus releases como notícia. Logo, não eram ouvidos nem nas súplicas pela benevolência de algum editor ao dar o que promoviam e muito menos quando sugeriam algum jabá (presentinho amigo ) como recompensa pela atenção dispensada.

Muitas vezes condenavam ao lixo um release que poderia ser tema de uma reportagem focalizando o produto que queriam enaltecer. Foi mostrando aos divulgadores o “caminho das pedras” para transformar fato em notícia, que resolvi mudar de lado do balcão e virar assessora.

VOZ A QUEM PRECISA SER OUVIDO

Fui atrás das fontes que ouvia para apurar as histórias que escreveria, como as empresas de bens de consumo, turismo, hospitais, fabricantes de cosméticos.... e então montei uma operação para atender jornalistas interessados nos conteúdos que as corporações detinham, mas não sabiam direito como mostrar.

E não era uma agência de notícias, mas o que hoje chamam De Relacionamento com a Mídia. O mercado parecia pedir a prática, uma vez que havia falta de interlocutores de qualidade para a gestão dessas informações essenciais. Eu apenas era facilitadora, atuando numa variação do meu ofício: dar voz a quem precisava ser ouvido ou lido. Não era fácil, porque até o final dos anos 90 existia na imprensa o preconceito de que assessor era jornalista ruim, ajeitado nos departamentos de marketing, frustrado com a carreira escolhida.

Foi assim que surgiu a Porta-Voz. De uma atitude gerada por um incômodo, uma vontade de mudar a relação entre as companhias, seus valores e o status quo do meio ambiente jornalístico. Vontade de por a boca no trombone, ops, no megafone.

A Porta-Voz encarou a briga de tornar a comunicação com a imprensa um dos principais recursos de gerenciamento o mundo empresarial. E, com certeza, tirou o nariz torto da cara dos jornalistas de redação, à percepção da figura e contribuição dos assessores de imprensa sérios. Megafone neles.

Claro que houve erros, mas a assessoria sempre teve –tem- um plano B para aplicar. Construir relacionamentos fortíssimos, de mão dupla, criando soluções possíveis, medindo a temperatura das ações e dos públicos. Essa é a ideia que a agência cultiva, aprendendo e empreendendo.
Numa palavra, pensamos sempre em facilitar. Vemos o cliente empresa, o cliente jornalista e o cliente interno, o nosso colaborador, como um todo cheio de partezinhas. Se me pedirem uma imagem para isso, ousaria traçar um polvo cheio de tentáculos em movimentos colaborativos, uma orquestra com um regente bacana que a cada concerto sente que pode melhorar a performance, ouvindo o som de cada instrumento. Tudo com técnica, ensaio, afinação, sensibilidade, empenho, alma, crença no melhor, e no que eu particularmente chamo de “a batida perfeita”.

9 de jul. de 2011

Temos a medicina do século XXI e vemos o pobre com câncer no monóculo do século XIX

O gestor do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, fechou seu discurso na solenidade de inauguraçao do Ircad, núcleo de robótica oncológica mais tecnológico da América Latina, cunhando esta frase: "Quem vê isto aqui -referindo-se ao vanguardismo do projeto no complexo de saúde de Barretos- pensa que doente pobre e com câncer não está à altura desse atendimento". Rico pode, mas pobre do SUS merece a medicina do século XIX na visão dos homens do poder politico-econômico do Brasil. A saber: o Hospital de Câncer de Barretos é referência em cobertura pelo SUS e trata 3 mil pacientes dia vindos de todo o país com padrão ouro em terapias e medicamentos.

5 de jul. de 2011

"Óscar da decoração", Top 100 Kaza vem com novidades e projetos de arquitetura humanizada

O Top 100 Kaza, prêmio que mapeia quem mais vende projetos de arquitetura e decoração no Brasil, pela avaliação do consumidor, envolveu seus finalistas na missão de ajudar e atender os doentes do Hospital de Câncer de Barretos. Os vencedores farão projetos dedicados à obras de conforto e humanização para alas do hospital, referência em oncologia na cobertura do SUS. A bandeira de socializar é do designer de sustentabilidade Marcelo Rosenbaum. A campanha gerará renda para a instituição por meio de leilão de móveis a serem doados pelos parceiros da premiação.

O evento de divulgação dos contemplados acontecerá entre 25 e 28 de agosto no Club Med Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Serão apresentados nesta quarta edição do prêmio 120 escritórios de arquitetos e designers de interiores de 16 Estados.

De acordo com a Associação de Designers de Interiores, atualmente 62% dos consumidores brasileiros investem mais em decoração do que a geração anterior, fazendo com que o setor movimente, por ano, cerca de R$ 60 bilhões.